Estrias
As estrias são cicatrizes atróficas que se formam quando há destruição de fibras elásticas e do colágeno na pele. Formam-se, normalmente, quando há aumento do volume corpóreo por causa de gravidez, aumento de peso, colocação de prótese mamária, uso de anabolizantes, fatores hormonais como o uso de estrógeno e hormônios adrenocorticais, uso prolongado de corticoides, além de fatores genéticos.
A diminuição da espessura da derme e epiderme causam as linhas atróficas. Quando recentes, são de cor rósea ou púrpura, já as antigas ficam esbranquiçadas. Nas mulheres, as estrias são mais comuns no abdome, coxas, nádegas e seios. Nos homens, são encontradas com maior frequência nos ombros, braços e costas.
A eficácia do tratamento irá depender da fase da estria, do local em que ela se encontra e de sua espessura. A genética do paciente, a raça, a idade e a produção de colágeno individual são fatores que também influenciam no sucesso do tratamento. Além disso, quanto mais cedo iniciar-se o tratamento, maiores as chances de que os resultados sejam positivos. É importante lembrar que não há cura total, mas há significativa melhora na aparência.
Há vários tipos de tratamento, desde cremes e ácidos tópicos em domicílio a lasers e peelings. O dermatologista é o profissional mais indicado para diagnosticar e prescrever os tratamentos, ele irá avaliar qual ou quais os tratamentos irão proporcionar melhores resultados.
Atualmente os procedimentos com maior índice de resposta satisfatória são peelings superficiais ou médios com ácido retinóico isolado ou em associação com outros ácidos, microdermoabrasão e laser ablativo fracionado (CO2 Fracionado).
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Referências: SBD, SBCD, Tratado de Dermatologia de Fitzpatrick e Manual de Dermatologia Clínica de Sampaio e Rivitti
Colaboração: Dra. Daniela Velozo – médica dermatologista